sábado, 12 de abril de 2008

Estudando o DNA.

Para o pessoal que está se preparando para a prova do Professor Paulo, vai aí uma dica de um site sobre DNA muito bom. É só clicar no link.

http://www.odnavaiaescola.com/dna/

Repelente de Adolescentes

Vejam só! Esta saiu na revista Veja; um repelente para adolescentes! Uma empresa inglesa criou um aparelho eletrônico capaz de espantar jovens dos locais onde é instalado. O "Mosquito", como é chamado, emite um som insuportável que só é percebido por pessoas de até 25 anos. Depois dessa idade o ouvido humano perde a capacidade de captar seu ruído. Ele foi criado com a intenção de dispersar adolescentes que fazem baderna no comércio e espantam os fregueses mais velhos.
Jovens leitores: durmam com este barulho!

sexta-feira, 11 de abril de 2008


Um filhote de mamute preservado em uma região gelada da Sibéria no ano passado está sendo estudado por cientistas do Instituto Zoológico de São Petersburgo, na Rússia. Os especialistas já analisaram toda a estrutura interna do animal e dizem que no futuro vai ser possível construir mapas genéticos de animais extintos.
O bebê mamute Lyuba era uma fêmea e é o animal pré-histórico mais bem-preservado já descoberto até hoje. Ela foi submetida a uma tomografia computadorizada no Japão, o que permitiu que os cientistas construíssem imagens tridimensionais dos órgãos internos do animal.

Lyuba é o animal pré-histórico mais bem-preservado já encontrado"Em todo mundo, agora todos entendem que a descoberta de Lyuba é algo único", afirma Bernard Buigues, vice-presidente do International Mammoth Committee.Ele diz que vários estudiosos em todo o mundo querem participar do programa, mas que ficou decidido que os esforços de pesquisa vão mesmo se concentrar nos arredores de São Petersburgo.Lyuba foi batizada com o nome da esposa do caçador que desenterrou o animal na região ártica russa. O pequeno mamute morreu afogado aos três anos de idade há 37 mil anos.Em meados deste ano, ela deve entrar em exibição em um museu na região russa em que foi encontrada.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Arnaldo César Coelho - Meu Ídolo!

Arnaldo César Coelho ( ele mesmo: o comentarista futebolístico sobre arbitragem ) é meu ídolo. As regras do futebol são possíveis de se contar com os dedos das mãos; acredito que há mais de 15 anos ele tenta explicar as mesmas regras para os telespectadores com o famoso jargão: "A regra é clara"; é um exemplo de perseverança! Um jogador enfia o dedo no olho do outro e lá vem o Galvão Bueno: - Arnaldo, isto é falta para cartão não é? E o perseverante Arnaldo - A regra é clara...
Muita gente ainda não conhece a regra do impedimento. Não queiramos que aqueles que acreditam na legitimidade de certos atos criminosos tais como, invasão de propriedade alheia, roubar e até matar usando como justificativas as "desigualdades sociais" e até acreditar que o infanticídio que acontece em algumas tribos indígenas brasileiras é uma questão cultural e outras tantas agressões ao verdadeiro Estado de Direito, possam ser capazes de compreender as tantas leis existentes na Constituição e no Código Civil. A regra é clara... vida longa para Arnaldo César Coelho - meu ídolo!

Criado por Paulo Bernardes.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

LIBERALISMO

Liberalismo: filosofia e ética - Parte Ipor João Luiz Mauad em 28 de novembro de 2006

Resumo: Uma breve introdução dos princípios éticos e filosóficos que regem a doutrina liberal mostra que o liberalismo não se restringe à vertente econômica.
© 2006 MidiaSemMascara.org

Muitos pensam que o liberalismo está restrito à sua vertente econômica, de defesa do livre mercado, da não intervenção estatal, dos baixos impostos, etc. Ignoram por completo o fato de que ele engloba um conjunto de princípios e argumentos morais e filosóficos que vão muito além dos aspectos meramente econômicos. Evidentemente, este não é o espaço adequado para a exposição completa e minuciosa de um tema tão abrangente porém, mesmo correndo o risco de perder-me na cilada da superficialidade, segue uma breve introdução dos princípios éticos e filosóficos que regem a doutrina liberal.
1. O individualismo
O ponto de partida da teoria liberal é o individualismo, isto é, o entendimento de que o indivíduo é o centro e a justificativa da análise social e, por extensão, do ordenamento político. Esta premissa é clara, evidente e lógica: só o indivíduo goza de existência real e só ele é capaz de raciocinar, escolher e agir. [1]
O ser humano não se concebe de outra forma que não seja a individual. Não existe algo assim como "o homem coletivo". Por isso, o princípio ético fundamental pelo qual se move um liberal é o da liberdade individual.
Mas, o que vem a ser liberdade? Tomando a famosa definição de Berlin, os liberais preferem a liberdade negativa, que consistiria na ausência de obstáculos externos que impeçam o indivíduo de levar a cabo as suas próprias decisões. [2]
O liberalismo entende o funcionamento das sociedades como resultado exclusivo da "ação humana". Neste sentido, a visão da comunidade como um ente orgânico, provido de vida própria e com fins distintos e/ou superiores aos das pessoas que a integram é uma completa falácia. Com efeito, o "bem comum", o "interesse geral" e outros conceitos holísticos carecem de significado e identidade efetiva.
É importante salientar que a filosofia individualista, como bem descreveu Hayek, não parte do pressuposto de que o homem seja egoísta ou deva sê-lo, como muitas vezes se afirma. Parte apenas do fato incontestável de que os limites dos nossos poderes de imaginação nos impedem de incluir em nossa escala de valores mais que uma pequena parcela das necessidades da sociedade inteira; e como, em sentido estrito, tal escala só pode existir na mente de cada um, segue-se que só existem escalas parciais de valores, as quais são inevitavelmente distintas entre si e mesmo conflitantes. Daí concluem os individualistas que se deve permitir ao indivíduo, dentro de certos limites, seguir seus próprios valores e preferências, em vez dos de outrem. [3]
Os limites mencionados acima por Hayek estão vinculados aos necessários requisitos para a vida em sociedade. Um homem vivendo em isolamento não precisa de regras objetivas ou morais. Ele não tem qualquer escrúpulo sobre fazer alguma coisa para o seu próprio benefício e, conseqüentemente, não precisa levar em consideração se a sua ação irá prejudicar ou injuriar os demais. Por outro lado, como membro de uma sociedade, o homem deve sempre considerar, em tudo que faça, não apenas a sua própria e imediata vantagem, mas também os prejuízos que possa causar aos outros indivíduos.
No entanto, como nos adverte von Mises, requerer do indivíduo que ele leve a sociedade em consideração, que ele deva renunciar a determinadas ações que, enquanto vantajosas para si, possam ser prejudiciais para a vida social, não é o mesmo que pretender que o indivíduo deva sacrificar-se pelo interesse dos outros. O sacrifício a que o indivíduo deve impor-se é somente provisional, ou seja, a renúncia de uma vantagem imediata e relativamente menor em troca de um benefício muito maior e fundamental, que é a existência da sociedade, como uma associação de pessoas, trabalhando em cooperação e dividindo um modo de vida comum, no interesse de cada indivíduo. [4]
2. Bem-estar material
O liberalismo é uma doutrina inteiramente voltada para a conduta dos homens nesse mundo. Em última análise, a nada visa senão ao progresso do bem-estar material exterior do homem e não se refere às necessidades interiores, espirituais e metafísicas. Não promete felicidade e contentamento aos homens, mas, tão-somente, a maior satisfação possível de todos os desejos suscitados pelas coisas e pelo mundo exterior.
Freqüentemente, o liberalismo tem sido censurado por sua atitude puramente externa e materialista que privilegia o que é terreno e transitório. A vida do homem, como se diz, não consiste em comer e beber. Há necessidades superiores e mais importantes do que o alimento e a bebida, o abrigo e a roupa. Nem mesmo as maiores riquezas terrenas podem dar felicidade ao homem. Nesse sentido, o liberalismo é a mais completa e absoluta nulidade, pois ele nada tem a oferecer às aspirações mais profundas e mais nobres do homem.
Porém, os críticos que exploram este vazio mostram apenas que possuem um conceito muito imperfeito e materialista dessas necessidades superiores e mais nobres. As políticas sociais, com os meios de que dispõem, podem tornar os homens ricos ou pobres, mas nunca conseguirão torná-los felizes ou satisfazer seus anseios íntimos. Tudo o que as políticas econômicas e sociais podem fazer é remover as causas externas da dor e do sofrimento. Podem promover um sistema que alimente o faminto, vista o nu e abrigue o sem-teto. Felicidade e contentamento não dependem do alimento, da roupa e do abrigo mas, sobretudo, do sonho que se acalenta no íntimo de cada um. Não é, portanto, pelo desdém aos bens espirituais que o liberalismo se concentra, exclusivamente, no bem-estar material do homem, mas pela convicção de que o que é mais alto e profundo no ser humano não pode ser tocado por qualquer tipo de regulação externa. O liberalismo busca produzir somente o bem-estar exterior, porque sabe que as riquezas interiores, espirituais, não podem atingir-nos de fora, mas somente de dentro, de nosso próprio coração. [5]