sábado, 19 de abril de 2008

Gostaria através deste post, publicar uma observação interessante de um de nossos leitores, o Leonardo, ao analisar o post "Icamente Correto". Ele acertou na mosca!

"Belas palavras Paulo, realmente vivemos em um tempo em que alguns intelectuais vem para nos oprimir e nos colocar na condição de "culpados" por pessoas que tem seus caminhos mal trilhados.Cada um sabe de si, e dentro dos nossos Direitos e dos nossos Deveres, devemos saber respeitar e agir até onde começa o Direito do próximo.Não somos culpados da condição socio-ecônomica em que se encontra muitas pessoas no nosso país, tão pouco pelos crimes que algumas pessoas cometem.Existem pessoas com boa e má indole, e a prova disso é que vemos até ricos roubando, isso nada mais é do que questão de escolha".

Muito obrigado pela colaboração.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Pato Transgênico???


Nada disso! Por enquanto é só uma brincadeirinha!

Nota do Partido Democratas ( DEM ).

Acredito não estar sozinho diante dos fatos recentes que relatei no post abaixo. Foi divulgada uma nota do Partido Democratas ( DEM ) apontando um clima de "insurreição" hoje no Brasil. Vejam:

BRASIL EXIGE LUTA CONTRA O CRIME

A Comissão Executiva Nacional do Democratas vem a público exigir medidas efetivas contra o clima de quase insurreição que temos vivido; alertar a opinião pública para a irresponsabilidade contínua do governo no uso do dinheiro público e manifestar apoio ao comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira – ameaçado e intimidado depois que solicitou mudanças na política indigenista. Sobre essas questões, o Democratas solicita atenção da sociedade para os seguintes pontos:

1) o general Heleno Ribeiro Pereira advertiu que a questão indígena tornou-se "ameaça interna" à soberania brasileira na Amazônia referindo-se à necessidade de revisão do decreto presidencial que criou a reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. A pretexto de transformar tribos em “supostas nações independentes”, ONGs estrangeiras interessadas em consolidar a invasão do território nacional, agem livremente na reserva, que faz fronteira com a Venezuela e a Guiana;

2) ao invés de levar em conta a advertência do oficial, o governo age no sentido oposto e está exigindo que ele explique afirmações feitas com base em fatos e informações incontestáveis. Com o pedido de explicações, o governo busca intimidar, ameaçar e silenciar o Comandante Militar da Amazônia com o objetivo de enfraquecer a posição de todos os que defendem a revisão da política indigenista do governo porque ela implica ameaça à segurança nacional;

3) ao mesmo tempo que sinaliza com punições contra quem age com seriedade, moderação e respeito às leis, o governo atua com permissividade e leniência ante as ilegalidades de grupos que investem contra a democracia, o estado de direito e a segurança pública. É com apoio, estímulo e financiamento público que o MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, pratica ações ilegais de Norte a Sul do país e achincalha o direito de propriedade previsto na Constituição sem receber sequer uma advertência dos responsáveis pela ordem pública;

4) é o dinheiro desviado do bolso do trabalhador honrado, que tem a cultura dos direitos e deveres, que financia as ações ilegais do MST, grupo comprometido com a intolerância, a violência e o crime. Com que direito o governo transfere, sem prestar contas ao Congresso e à opinião pública, recursos públicos cada vez mais volumosos para financiar as jornadas de crime e de terror do MST? Qual a justificativa para doar verbas que deveriam acudir problemas de saúde, educação e moradia das pessoas, a quem cria ambiente de insegurança jurídica que resultará na imposição de pesados prejuízos ao país e a todos os brasileiros?

5) o Brasil não construiu a democracia para favorecer ilegalidades, seja a pretexto de proteger os índios, seja com a desculpa de combater injustiças ou sob a alegação de pretensas reparações a comunidades remanescentes de quilombos. A sociedade brasileira lutou para conquistar um Estado democrático de direito onde ninguém pudesse agir ao arrepio da lei. É preciso dar um basta aos que se escondem por trás de supostos movimentos sociais para aumentar o controle estatal da sociedade. Em vez de luta de classes, o país exige luta contra o crime.

Brasília, 18 de abril de 2008
Rodrigo Maia Presidente

A Regra é Clara.

Diante das manchetes nos jornais de hoje, sinto-me no dever de fazer um comentário, que nada mais é do que a linha de pensamento deste blog: A regra é clara!
Os jornais noticiam as invasões de propriedades públicas e privadas por parte do MST ( movimento dos trabalhadores sem terra ) no dia de ontem. Uma verdadeira baderna que causou sérios prejuízos e atormentou a vida de milhares de pessoas, que tiveram o seu sagrado direito de ir e vir, previstos na constituição brasileira, afrontados por essa onda de terrorismo; não há outro sinônimo para tamanha afronta. As pessoas que prezam a democracia, têm assistido atônitas a essas constantes agressões ao Estado de Direito, e `a inoperância do Estado Instituído no seu combate. Pelo contrário: alguns ministros de Estado, nos últimos dias, têm se mostrado favoráveis a essas "manifestações sociais", considerando-as como sendo um direito legítimo, rasgando a Carta Constitucional. Em um texto abaixo comento a diferença entre o que é legítimo e o que é legal e alertei você, leitor, para o fato de que esta palavra, "legítimo", estaria começando a fazer parte do nosso vocabulário. Há uma distância muito grande entre o que é legítimo e o que é legal. Legítimo é o direito de todas as pessoas desejarem possuir uma boa casa, uma boa escola, um bom carro, um bom pedaço de terra, etc. Legal é a maneira, dentro dos limites da lei, de alcançarem seus objetivos. A regra é clara...

Escrito por Paulo Bernardes.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ainda bem que a bola evoluiu!


Inclusão Digital!


Vagalume-mamífero ou mamífero vagalume?



Imagem chocante não? Mas é "apenas" uma experiência já várias vezes repetidas, com plantinhas de fumo e águas-vivas entre outras. É uma demonstração das possibilidades que oferece a manipulação genética. Reparem que o animalzinho brilha como um vagalume, pois em seu genoma foi incluído DNA de vagalume.

Os OGMs ( organismos geneticamente modificados ), conhecidos por transgênicos, suscitam as mais calorosas discussões, tanto a favor quanto contra. Fato é que, eles estão presentes no nosso dia a dia, mais do que poderíamos imaginar. As prateleiras dos grandes supermercados indicam quais produtos são e quais não são transgênicos. Porém, inevitavelmente, chegará o dia em que simplesmente se darão ao trabalho apenas de avisar que algum produto das prateleiras pode conter OGMs.


Escrito por Paulo Bernardes

quarta-feira, 16 de abril de 2008

"Icamente" correto

Vivemos dias que me parecem surreais. São os dias do ecologicamente, politicamente, economicamente, socialmente e não sei mais quantos "icamentes" corretos. Se alguém comete um crime bárbaro, algumas vozes se levantam prontamente a justificá-lo como decorrente de injustiças sociais e logo começamos a pensar na parcela de culpa que nos cabe. Uma inversão acontece: as vítimas passam a ser culpadas! - Ah, não fomos socialmente corretos e aquele assassino é um produto de nosso egoísmo, da nossa economia perversa. Logo surgem "intelectuais" a explicar que o menino sem oportunidades será o assassino de amanhã etc e tal. Convenhamos, se sequestros, latrocínios, estupros, tráfico de drogas e outros crimes bárbaros fossem produto de desigualdades sociais viveríamos bem no meio do inferno; mais da metade da população brasileira vive sob condições econômicas precárias. Será que todo mundo das favelas e subúrbios são criminosos? Não meus caros; a esmagadora maioria FAZ A ESCOLHA HONESTA.
O crime é uma questão de escolha, salvo obviamente, as raríssimas exceções.
A coisa se torna mais grave ainda quando ouvimos grandes autoridades do país legitimar atitudes criminosas. Esta palavra, legítimo, está começando a fazer parte do nosso vocabulário, assim como os "icamente" corretos. Como se tudo que é legítimo fosse também legal. Cito aqui algumas palavras de São Paulo: “Nem tudo o que me é permitido me convém. Nem tudo o que concorre para o meu bem-estar momentâneo ou para alcançar meus objetivos me é lícito.” Portanto, nem tudo que é legítimo é legal nos termos da lei.
Ser "icamente" correto é respeitar as leis e se você achar que algumas delas sejam injustas, procure os meios e o canais legais para protestar e quem sabe for o caso, até contribuir para que a mudança de algumas delas, possam melhorar as condições de vida dos cidadãos.
Concluo citando Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto"

Escrito por Paulo Bernardes.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Agradecimento.

Gostaria de agradecer a todos aqueles que estão acompanhando o blog, divulgando-o, visitando-o, deixando comentários, enfim, a todos aqueles que apoiaram esta iniciativa. O autor deste blog tem a intenção que ele se torne maior do que já está, não somente em número de leitores, mas pela qualidade das informações e o respeito pela diversidade de opiniões. Gostaria de agradecer especialmente os primeiros comentaristas que deram o "pontapé inicial"; o Léo o primeiro, Felippe que já conhecia a música com a letra de Florbela Espanca e maior comentarista, à Vasti pelo apoio, ao Daniel que aparentemente se tornou também um cético em relação ao aquecimento global! ao Hugo que esperou a tarde toda pelo "resumo" e ao meu "eterno opositor" e grande amigo Matheus. Não poderia esquecer da "minha diretora e mentora" que acelerou a divulgação do blog. Muito obrigado a todos.

Lista de hormônios para alunos da 3ª EM

Adeno-hipófise ou lobo anterior da hipófise) Adrenocorticotrófico (ACTH) Estimula o córtex adrenal.
Tireotrófico (TSH) ou tireotrofina Estimula a tireóide a secretar seus principais hormônios. Sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo.
Somatotrófico (STH) Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina, predispondo ao diabetes).
Gonadotróficos Folículo estimulante (FSH) Na mulher, estimula o desenvolvimento e a maturação dos folículos ovarianos. No homem, estimula a espermatogênese.
Luteinizante (LH) Na mulher estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo. No homem, estimula a produção de testosterona pelas células instersticiais dos testículos.
Prolactina ou hormônio lactogênico Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção.
Neuro-hipófise ou lobo posterior da hipófise): não produz hormônios; libera na circulação dois hormônios sintetizados pelo hipotálamo. Antidiurético (ADH) ou vasopressina Regula o volume de urina, aumentando a permeabilidade dos túbulos renais à água e, conseqüentemente, sua reabsorção. Sua produção é estimulada pelo aumento da pressão osmótica do sangue e por hemorragias intensas. O etanol inibe sua secreção, tendo ação diurética.
Ocitocina Na mulher, estimula a contração da musculatura uterina durante o parto e a ejeção do leite. No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sangüínea.
Lobo intermédio da hipófise Hormônio melanotrófico ou melanocortinas (MSH) ou intermedinas Estimulam a pigmentação da pele (aceleram a síntese natural de melanina) e a síntese de hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e gonadal. Ainda interferem na regulação da temperatura corporal, no crescimento fetal, secreção de prolactina, proteção do miocárdio em caso de isquemia, redução dos estoques de gordura corporal (*) etc.
(*) A leptina, hormônio secretado pelas células do tecido adiposo, ao ser liberada na circulação periférica, atua sobre o hipotálamo, inibindo o apetite. A ligação da leptina aos receptores hipotalâmicos estimula a secreção de MSH que, por sua vez, se ligam a outros neurônios, responsáveis pela diminuição do apetite. Entretanto, a perda de peso observada com o tratamento com MSH sugere também sua ação direta na mobilização dos depósitos de gordura.
Tireóide Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) Regula o desenvolvimento e o metabolismo geral.
Calcitonina Regula a taxa de cálcio no sangue, inibindo sua remoção dos ossos, o que diminui a taxa plasmática de cálcio.
Paratireoídes Paratormônio Regula a taxa de cálcio, estimulando a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no plasma.
Pâncreas Insulina (Ilhotas de Langerhans - células beta) Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue.
Glucagon (Ilhotas de Langerhans - células alfa) Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sangüínea).
Adrenais ou Supra-renais córtex Glicocorticóides (principal: Cortisol) Estimulam a conversão de proteínas e de gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. Essas ações elevam a concentração de glicose no sangue, a taxa metabólica e a geração de calor. Os glicorcoticóides também diminuem a migração de glóbulos brancos para os locais inflamados, determinando menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região; conseqüentemente, há diminuição da reação inflamatória.
Mineralocorticóides (aldosterona) Aumentam a reabsorção, nos túbulos renais, de água e de íons sódio e cloreto, aumentando a pressão arterial.
Andrógenos Desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos.
medula Adrenalina Promove taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão arterial e das freqüências cardíaca e respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea, da atividade mental e constrição dos vasos sangüíneos da pele.
Testículos Testosterona (andrógeno) Promove o desenvolvimento e o crescimento dos testículos, além do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, aumento da libido (desejo sexual), aumento da massa muscular e da agressividade.
Ovários Estrógenos Promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e da parede uterina (endométrio); estimula o crescimento e a calcificação óssea, inibindo a remoção desse íon do osso e protegendo contra a osteoporose; protege contra a aterosclerose (deposição de placas de gorduras nas artérias).
Progesterona Modificações orgânicas da gravidez, como preparação do útero para aceitação do óvulo fertilizado e das mamas para a lactação. Inibe as contrações uterinas, impedindo a expulsão do feto em desenvolvimento.

ELES TAMBÉM SENTEM: As grávidas não são as únicas da família a experimentar uma montanha russa hormonal. Os papais de primeira viagem também passam por mudanças antes e depois do nascimento dos filhos. A conclusão faz parte de um estudo da Universidade de Ontário, no Canadá, publicado na revista norte-americana Scientific American. A pesquisa recrutou 23 “grávidos” no primeiro trimestre de gestação e 14 homens que não eram pais. A partir de amostras de saliva de todos, foram medidos os níveis de testosterona, cortisol futuros. Os futuros pais apresentavam um índice mais baixo de testosterona e cortisol. Em contrapartida, apresentavam aumento nos níveis de estradiol (estrógeno). (texto “Eles também sentem”, extraído do Jornal Correio Braziliense, edição 1º/07/2001)
As Principais disfunções hormonais no homem
Glândula Disfunção Sintomas
Adeno-hipófise (hormônio somatotrófico) Hipofunção – nanismo Baixa estatura
Hiperfunção – gigantismo Grande estatura
Hipofunção no adulto (rara) Alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea.
Hiperfunção no adulto - acromegalia Espessamento ósseo anormal nos dedos, queixo, nariz, mandíbula, arcada superciliar.
Neuro-hipófise (hormônio antidiurético) Hipofunção – diabetes insípido Urina abundante e diluída (até vinte litros por dia), o que provoca muita sede. Nesse processo não se verifica excesso de glicose no sangue nem na urina, daí o nome insípido.
Tireóide (T3 e T4) Hipofunção na criança: cretinismo biológico (hipotireoidismo em crianças) Retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual.
Hipofunção no adulto: bócio endêmico (hipotireoidismo) Crescimento exagerado da glândula por deficiência de iodo na alimentação (bócio), apatia, sonolência, obesidade, sensação de frio, pele seca e fria, fala arrastada, edema (inchaço - mixedema), pressão arterial e freqüência cardíaca baixas.
Hipertrofia da glândula: Hipertireoidismo Alto metabolismo, emagrecimento, agitação, nervosismo, pele quente e úmida, aumento da pressão arterial, episódios de taquicardia, sensação contínua de calor, globo ocular saliente (exoftalmia).
Paratireóide (paratormônio) Hipofunção: tetania fisiológica Exagerada excitabilidade neuromuscular, contrações musculares tetânicas.
Pâncreas (insulina) Hipofunção: diabetes mellitus Hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue), poliúria (aumenta do volume de água na urina), glicosúria (perda de glicose pela urina), aumento da sede (polidipsia), metabolismo alterado de lipídios, carboidratos e proteínas, risco aumentado de complicações por doença vascular, dificuldade de cicatrização. Como as células têm dificuldade para utilizar a glicose, ocorre perda de peso e utilização das reservas de ácidos graxos do tecido adiposo, cuja oxidação parcial tende a provocar acúmulo de corpos cetônicos, que são perdidos na urina (cetonúria), coma diabético, desidratação.
Adrenais (córtex) Hipofunção: doença de Addison Pressão arterial baixa, fraqueza muscular, distúrbios digestivos, como náuseas e vômitos, aumento da perda urinária de sódio e de cloreto, aumento da concentração plasmática de potássio, melanização da pele, embotamento mental, enfraquecimento geral. Emagrecimento.
Hiperfunção, nas mulheres: virilização Acentuação dos caracteres sexuais masculinos: pêlos no rosto, mudança no tom de voz, desenvolvimento muscular.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

E Tome Poesia...

Reverência ao Destino...



Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer ” oi " ou ” como vai ? "
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Carlos Drummond de Andrade

NO BLOG DO PAULO TAMBÉM TEM POESIA...

FANATISMO

Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
"Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus:
Princípio e Fim!"

Florbela Espanca - Poetisa Portuguesa.

Por quê as células envelhecem?

O que determina a longevidade de um organismo? Certamente fatores genéticos e ambientais. É preciso reconhecer que um organismo envelhece porque suas células envelhecem, isto é, cessam os processos de divisão e elas começam a morrer. Estes eventos são específicos para cada tipo celular. Os neurônios, por exemplo, são células que não se dividem após a vida embrionária porém não morrem com freqüência. Por outro lado, células epiteliais ( da pele ) se dividem com freqüência mas têm uma vida média de algumas semanas. Os estímulos que levam uma célula a morrer nessas condições ainda são pouco conhecidos porém sabe-se, desde a década de 70, que os telômeros estão envolvidos com o número de divisões que uma célula é capaz de realizar.
Telômeros correspondem às extremidades do cromossomo. Eles são constituídos por seqüências repetidas in tandem que conferem ao cromossomo uma certa estabilidade. Cromossomos que perderam os seus telômeros têm uma tendência a se ligarem a outros cromossomos ou então a degenerarem. A cada divisão celular, entretanto, partes dos telômeros vão sendo perdidas e ao longo do tempo, os telômeros vão encolhendo. Existe um limite a partir do qual a célula deixa de se dividir, provavelmente para preservar o resto de telômero que ainda existe nos seus cromossomos. Observou-se que algumas linhagens celulares imortais, isto é, que nunca param de se dividir, como as células do testículo humano e células cancerosas, possuem uma enzima, chamada telomerase, que repõe os fragmentos teloméricos perdidos durante a replicação. Observou-se que o telômero de células cancerosas não é maior que o de células normais, apenas ele é estável, ou seja, não diminui durante os ciclos de replicação, ou melhor, diminui mas é reconstituído pela telomerase. O gene para telomerase está presente em todas as células humanas mas na maioria delas ele não é expresso.
O tamanho da região telomérica é controlado pela atividade da telomerase e indica quantos ciclos de replicação uma célula ainda tem. A atividade da telomerase varia durante as fases de desenvolvimento do indivíduo, sendo expressa por mais tempo em alguns tecidos do que em outros e, em determinados casos, por toda a vida. O tamanho dos telômeros e a atividade telomerásica ainda podem estar relacionados aos eventos de morte celular programada (apoptose), no qual linhagens celulares morrem em certas fases do desenvolvimento para dar origem a novas células.
Assim, pode-se imaginar que em um zigoto o tamanho dos telômeros é máximo e a atividade da telomerase é capaz de mantê-los assim até um certo estágio do desenvolvimento. À medida que iniciam os processos de diferenciação celular, há uma modulação da atividade telomerásica, de modo que após o nascimento apenas alguns tecidos continuam a expressá-la. Da mesma forma, o tamanho dos telômeros também varia entre cada tecido, originando um número potencial de divisões que cada um deles terá ao longo da vida.

Escrito por Paulo Bernardes.

domingo, 13 de abril de 2008

AQUECIMENTO GLOBAL: CRISE OU FRAUDE?

QUANDO VIERAM atrás das lâmpadas incandescentes, não protestei porque já me habituara a ler à luz de outras; quando baniram os bifes, não disse nada porque podia comer pizzas; quando eliminaram os transgênicos, tampouco reclamei, pois meu salário bastava para comprar alimentos orgânicos; quando proscreveram os vôos internacionais, dei de ombros, pois já conhecia Paris, Londres, Veneza; quando tornaram proibitivo o uso de automóveis, obrigando todos a se aglomerarem em ônibus e metrôs, calei-me porque trabalhava em casa; quando plastificaram as genitálias alheias para limitar a produção de bebês, ri da história porque não me dizia respeito; quando criminalizaram a sátira, os comentários politicamente incorretos, a obesidade, o fumo etc., aí, obviamente, já era tarde demais para abrir o bico.

Ascher faz uma paródia de um texto famoso — famoso também porque é um daqueles casos clássicos de atribuição indevida de autoria. Leiam:“Um dia, vieram e levaram meu vizinho, que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram. Já não havia mais ninguém para reclamar.”O autor das palavras acima não é Bertolt Brecht, não é Maiakovski, não é o brasileiro Eduardo Alves da Costa (que escreveu algo parecido), mas o teólogo protestante alemão Martin Niemöller (1892-1984). Ele teve uma trajetória curiosa. Chegou a flertar com o nazismo nos primeiros tempos. Quando, vamos dizer, já havia ficado claro quem era Hitler e o que queria, ainda ambicionou incutir-lhe um tanto de sensatez. Até que percebeu do que se tratava e migrou para a oposição aberta. Foi processado em 1938 e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde permanece até o fim da guerra. Correto estava o Niemöller do texto acima, não o que sonhou com as mãos estendidas para o ditador facinoroso.A paródia de Ascher, claro, é muito bem-vinda. Ao fazê-la, para quem sabe ler, evidencia que vivemos dias bem próximos de um novo totalitarismo: ele está fragmentado em várias frentes, assume diversas roupagens e advoga várias faces particulares do humanismo. De fato, o Ocidente passou a ser tolerante em excesso com aqueles que querem solapar o seu valor essencial, sem o qual todo o resto está sob risco: a liberdade.Seguem os demais parágrafos de seu excelente texto:

Poucas décadas atrás, todas as proibições mencionadas teriam parecido ridículas, quando não absurdas. Dependendo de onde a vítima viva, hoje a maioria delas se tornou real demais. E muitas estão sendo impostas aos cidadãos não por meio de mecanismos democráticos, como a discussão e o voto, mas através de lobbies endinheirados que pressionam governos para que estes imponham à sociedade as manias desta ou daquela minoria obsessiva.O lobby mais poderoso e articulado é, sem dúvida, o dos verdes ou ecologistas. Esse pessoal não apenas meteu na cabeça que, devido a algumas variações de frações de graus nos últimos cem anos, o planeta está prestes a se derreter, como se convenceram também de que nós, ou seja, os seres humanos, é que somos a causa do suposto desastre. Gente como Al Gore, os militantes do Greenpeace e os burocratas transnacionais da ONU selecionam a dedo, entre inúmeras hipóteses contraditórias, as poucas que lhes confirmam os preconceitos, obtêm apoio de alguns cientistas que acreditam nelas, conseguem o silêncio de muitos outros e, valendo-se de modelos computacionais às vezes duvidosos, muitas vezes discutíveis e discutidos, transformam em verdade absoluta o que mal passa, no momento, de uma especulação entre tantas, declarando, precipitada e acientificamente, que se trata de consenso indiscutível. Para completar, demonizam ou isolam quem quer que levante a menor objeção.Mas, como não faltam mais aqueles que estão devidamente habituados a/e vacinados contra seu terrorismo conceitual (e, não raro, seu terrorismo propriamente dito), o fato é que, se submetidas aos processos decisórios normais de uma democracia, as medidas que eles reivindicam para combater tais males imaginários jamais seriam referendadas pelo grosso do eleitorado. Aí entram milionários como George Soros, companhias preocupadas com o efeito da propaganda negativa, firmas interessadas em vender produtos ecologicamente corretos, economias estagnadas que vêem nessa medida uma maneira de prejudicar as que andam a pleno vapor, países, ou antes, governos e elites do Terceiro Mundo aos quais se promete certa vantagem financeira em troca de apoio e assim por diante.Um exemplo ajuda: pouco antes de deixar a presidência dos EUA para se tornar uma presença requisitada em Davos e lobbista internacional, Bill Clinton assinou o Protocolo de Kyoto. Por que é que só o fez então? Porque sabia que o documento não tinha a menor chance de passar pelo Senado. Embora seu gesto fosse, como tal, inútil, este aumentava sua popularidade entre o jet-set internacional em detrimento, é claro, da imagem de seu país. E isso apesar de sabermos que Kyoto era praticamente inútil, que as nações mais vocalmente empenhadas em seu sucesso têm sido as que mais longe ficaram das metas propostas.A preocupação exacerbada com o clima e o meio ambiente, coisas cujo funcionamento se conhece pouco e mal, já resultaria em problemas imediatos, pois, para a parcela miserável da humanidade, dificulta cada vez mais a superação de seu estado. O que a faz ainda pior é o fato de que seja usada para encobrir ou eclipsar as questões verdadeiramente urgentes, os perigos autênticos que nos rondam: fanatismo religioso e conflitos interétnicos, terrorismo e banditismo internacionais, contrabando de armas e narcotráfico, migrações descontroladas, ditaduras genocidas em vias de adquirir armamentos nucleares. Nada disso, porém, desviará a atenção de milhares ou milhões de militantes que, como os adeptos de qualquer seita, são movidos por dois desejos prazerosos, a saber, o de policiar a vida alheia e o de punir o sucesso de sociedades inteiras que não comungam de sua fé apocalíptica.



Texto extraído do blog de Reinaldo Azevedo.

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

A Obrigação.

Remexendo em meus guardados encontrei recentemente uma frase que sugere uma resposta a uma reclamação frequentemente ouvida das pessoas, principalmente dos estudantes; - para quê estudar matemática se gosto mesmo é de história. - odeio lição de casa. - olha, estudar muito enlouquece! - só estou fazendo isso porque sou obrigado... e outras tantas reclamações. Então, resolvi postá-la. Segue abaixo:


"Ser obrigado a trabalhar, e obrigado a fazer o melhor possível, cria em você moderação e autocontrole, diligência e força de vontade, ânimo e satisfação, e cem outras virtudes que o preguiçoso nunca conhecerá."

- Charles Kingsley