domingo, 4 de maio de 2008

Daltonismo


Característica genética descoberta em 1794 pelo físico John Dalton, que era portador desta enfermidade e daí veio o nome daltonismo em homenagem ao seu descobridor. O daltonismo também é conhecido como discromatopsia.
Cerca de 80% das informações sobre o mundo vem da visão. Os estudiosos acreditam que 37% dos dados mais sofisticados e refinados que chegam ao ser humano vêm pela cor. O olho humano vê de 5 a 8 mil cores, enquanto os daltônicos vêem de 500 a 800 cores.
Esta doença afeta 8% dos homens e apenas 0,5 % das mulheres do mundo.
A doença em sua forma clássica se herda como um gene recessivo ligado ao cromossomo X (gene ligado ao sexo). Por isso esta doença é praticamente exclusiva de homens.
Os homens só têm um cromossomo X, enquanto as mulheres têm dois. Se uma mulher recebe um cromossomo X com o gene para daltonismo, ela será portadora da doença, porém não apresentará porque seu outro cromossomo compensa o "defeito" do primeiro.
Já o homem que receber um gene para o daltonismo sempre terá a doença, já que seu cromossomo X não pode ser compensado.Para que uma mulher tenha daltonismo, seus dois cromossomos têm que estar afetados, e para isso necessita que seu pai seja daltônico e sua mãe seja portadora do gene para daltonismo ou daltônica.
Veja na figura como a percepção das cores é afetada pelo problema genético:



1 – Quando olhamos uma imagem ela atravessa primeiro a córnea, uma película que protege o olho. Em seguida chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio da pupila. Depois a imagem passa por uma lente, o cristalino, que fica sobre a retina.
2 – Na retina, mais de 100 milhões de células fotoreceptoras – cones e bastonetes – transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro.

O daltonismo é uma doença que afeta a retina do globo ocular. Na retina se encontram dois tipos de células, cones e bastonetes que fazem possível a visão. Os cones são responsáveis pela percepção das cores. Estas células sofrem uma alteração genética que impedem de perceber as cores de forma convencional. Para que a pessoa tenha uma visão perfeita ela precisa ter três tipos de cones em perfeitas condições (cones normais).

TIPOS

Tipos de daltonismo :

A pessoa pode ser portadora de uma deficiência na identificação da cor ou pode ter ausência completa de sensibilidade a ela. O problema pode ser ligado às duas cores ou a apenas uma delas. As formas de manifestação do daltonismo são citadas abaixo:

Monocromáticos:
São classificados nesta classe os indivíduos acromatas, que tem acromatopsia, não identifica nenhuma cor. Ou seja, vê o mundo em tons de preto e branco. A estimativa é de que, para cada 30 ou 40 mil pessoas, exista uma acromata. Esta é a forma mais rara de daltonismo.

Dicromáticos:
Os indivíduos classificados nesta ordem têm dois tipos de cones em vez de três.
O padecimento se classifica em:

Protan: O Protan designa o distúrbio para reconhecer a cor vermelha, a protanopia é quando o indivíduo não tem o receptor para o vermelho (ausência completa) e a protanomalia é quando o receptor é deficiente. Indivíduos desta classe são insensíveis ao vermelho intenso e representam um em cada cem homens (1%).

Deutan: O Deutan designa o distúrbio para identificar a cor verde, na deutanopia o indivíduo não tem o receptor para o verde (ausência completa) e na deutanomalia, o receptor é deficiente. Indivíduos desta classe confundem as cores vermelhas, verdes e amarelas, e representam cinco em cada cem homens (5%).

Tritan: O Tritan é um distúrbio que impede o reconhecimento da cor azul. A identificação pode ser deficiente ou nula (nos casos em que há ausência completa de sensibilidade à cor). Indivíduos desta classe são cegos a cor azul e confundem as cores verde e azul.

Tricromáticos Anormais:

Também conhecida como deuteranomalia, é o grupo mais abundante de daltônicos. Tem três tipos de cones, porém percebem os tons de cores alterados.

TRATAMENTOS E DIAGNÓSTICOS

O daltonismo é uma doença que infelizmente não possui cura. Porém com o avanço tecnológico atual, já é possível diminuir os efeitos desta doença.
O FDA, órgão americano responsável por avaliar remédios e alimentos, aprovou a venda de óculos que amenizam o distúrbio.O novo instrumento representa um salto na qualidade de vida de quem convive com o mal diariamente, embora não signifique sua cura. As lentes especiais aumentam o brilho ou escurecem as cores, facilitando a distinção de cada uma. Infelizmente nem todos que sofrem deste mal, poderão usufruir o invento, pois ela só ajuda nos casos em que o médico constata dificuldade para enxergar verde ou amarelo.
O diagnóstico pode ser feito ainda na infância “recomenda-se que os pais peçam para que a criança separe objetos do mesmo tom". Se eles não se derem bem na tarefa, algo pode estar errado, mas um diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico.
Para detectar o daltonismo, usa-se o teste de Ishihara, em que pontilhados coloridos formam determinados números ou letras. Os daltônicos vêem esta figura de maneira diferente.
O número a ser constatado por uma pessoa normal para o daltonismo é 74. Caso contrário a pessoa deverá passar por outros testes.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parece uma pizza com limões por cima.
KkKkKkK

Anônimo disse...

parece uma pizza com limões por cima.
kKkKkKkK