Essa ilusão é uma prima high-tech do mais conhecido Cubo de Necker, onde a sugestão de tridimensionalidade, dada pela perspectiva, torna-se ambígua, por conta da ausência de pistas visuais sobre qual seria “a frente” ou o “fundo” da figura. Se você ficar olhando para o cubo, as duas interpretações se alternam em sua mente. O efeito também é explorado, de forma menos sutil, no “cubo impossível”. Curiosamente, essas ilusões parecem estar mais relacionadas à forma como a imagem é interpretada no cérebro e integrada à experiência prévia do que com a mecânica (ou fisiologia) do sistema visual.
Este artigo, por exemplo, menciona o caso de um cego de nascença que, ao enxergar pela primeira vez aos 52 anos, não mostrou responder à ilusão de Necker. “Perspectiva não significava nada para seu sistema visual”, diz o texto de Richard Gregory.
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